domingo, 2 de março de 2014

Eu compartilho, tu compartilhas e nós inovamos.


Nas empresas que tive e tenho  a oportunidade em participar, a minha maior preocupação na aplicação de metodologias, ferramentas e modelos de gestão é a dose certa.  Simplesmente aplicando o modelo teórico sem levar em consideração as especificidades da organização e a cultura local em geral,  conseguimos mais engessar os processos do que liberar o espírito participativo do capital intelectual da empresa.

A experiência que estamos obtendo na empresa Polaris Inovações em Soluções Web tem sido animadora com várias demonstrações de soluções criativas, e esta estrutura de novos projetos, eu gostaria de descrevê-la para que seja uma referência às equipes que buscam, como nós, soluções pensadas "fora da caixa".

Durante o processo de geração de ideias buscamos entender as expectativas dos clientes e consumidores (lembro que muitas vezes o cliente não é necessariamente o consumidor).  Procuramos capturar o foco do cliente/consumidor e não no cliente/consumidor e nos balizamos em algumas características de produtos: Alta escala, baixo custo, útil, simples, flexível, rápida implantação, sem grandes necessidades de acompanhamento e manutenção, via web, concatenado através de periféricos simples e com alta portabilidade. Para não perdermos os objetivos as perguntas que nos norteiam são:  Qual o problema estamos resolvendo?  Qual o valor e diferencial estamos criando? e para quem?

O ambiente de trabalho é propício à criatividade e buscamos sempre manter a equipe altamente motivada, talvez estas sejam as tarefas mais difíceis. Possuímos um modelo de trabalho que utiliza a gestão por projetos, onde cada um tem o seu projeto e todos são recursos através da expertises de cada colaborador.  Para o nivelamento  das informações e do andamento  de cada projeto usamos a metodologia SCRUM, adaptada à nossa realidade. Temos uma coordenadora,  que mantém uma visão sistêmica da empresa, equilíbrio e otimização no uso de todos os recursos. Após a apresentação dos problemas, temos as seguintes fases de solução: Apresentação das ideias, imersão e contextualização, teste do conceito com benchmarking, cronograma, protótipo,  reengenharia, compartilhamento das lições aprendidas.

Este processo tem nos ajudado na nossa missão, na quebra de paradigmas e na criação de soluções inovadoras. Mais do que isso, extrapolar o mundo das ideias e transformá-las em produtos úteis e que as pessoas enxerguem valor. Caso não haja este efeito prático, continua somente ideia e não se torna inovação. Este tem sido o grande limitador das start ups, transformar ideias em negócios.

A valorização do capital intelectual da empresa é um grande desafio para o empreendedor que está começando, pois  sabemos que este é o nosso principal ativo, e como já foi dito em outra oportunidade, lembro que, as organizações são feitas de cérebros, são feitas de pessoas capazes de propor, inovar e fazer coisas diferentes, porque a inteligência concentrada, o compartilhamento das experiências, o somatório da capacidade de produzir conhecimento em uma empresa de inovação é fundamental.

Edimilson Zambaldi - Consultor da Onixx Consultoria Organizacional

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