Nas
empresas que tive e tenho a oportunidade
em participar, a minha maior preocupação na aplicação de metodologias,
ferramentas e modelos de gestão é a dose certa. Simplesmente aplicando o modelo teórico sem
levar em consideração as especificidades da organização e a cultura local em
geral, conseguimos mais engessar os
processos do que liberar o espírito participativo do capital intelectual da
empresa.
A
experiência que estamos obtendo na empresa Polaris Inovações em Soluções Web tem sido animadora com várias demonstrações de soluções criativas, e esta
estrutura de novos projetos, eu gostaria de descrevê-la para que seja uma
referência às equipes que buscam, como nós, soluções pensadas "fora da
caixa".
Durante
o processo de geração de ideias buscamos entender as expectativas dos clientes
e consumidores (lembro que muitas vezes o cliente não é necessariamente o
consumidor). Procuramos capturar o foco do cliente/consumidor e não no cliente/consumidor e nos balizamos
em algumas características de produtos: Alta escala, baixo custo, útil,
simples, flexível, rápida implantação, sem grandes necessidades de acompanhamento
e manutenção, via web, concatenado através de periféricos simples e com alta
portabilidade. Para não perdermos os objetivos as perguntas que nos norteiam
são: Qual o problema estamos resolvendo? Qual o valor e diferencial estamos criando? e
para quem?
O
ambiente de trabalho é propício à criatividade e buscamos sempre manter a
equipe altamente motivada, talvez estas sejam as tarefas mais difíceis.
Possuímos um modelo de trabalho que utiliza a gestão por projetos, onde cada um
tem o seu projeto e todos são recursos através da expertises de cada
colaborador. Para o nivelamento das informações e do andamento de cada projeto usamos a metodologia SCRUM,
adaptada à nossa realidade. Temos uma coordenadora, que mantém uma visão sistêmica da empresa,
equilíbrio e otimização no uso de todos os recursos. Após a apresentação dos
problemas, temos as seguintes fases de solução: Apresentação das ideias,
imersão e contextualização, teste do conceito com benchmarking, cronograma,
protótipo, reengenharia, compartilhamento
das lições aprendidas.
Este
processo tem nos ajudado na nossa missão, na quebra de paradigmas e na criação
de soluções inovadoras. Mais do que isso, extrapolar o mundo das ideias e
transformá-las em produtos úteis e que as pessoas enxerguem valor. Caso não
haja este efeito prático, continua somente ideia e não se torna inovação. Este
tem sido o grande limitador das start ups, transformar ideias em negócios.
A
valorização do capital intelectual da empresa é um grande desafio para o
empreendedor que está começando, pois sabemos que este é o nosso principal ativo, e
como já foi dito em outra oportunidade, lembro que, as organizações são feitas
de cérebros, são feitas de pessoas capazes de propor, inovar e fazer coisas
diferentes, porque a inteligência concentrada, o compartilhamento das
experiências, o somatório da capacidade de produzir conhecimento em uma empresa
de inovação é fundamental.
Edimilson Zambaldi - Consultor da Onixx Consultoria Organizacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário